Segundo a agência de notícias Standart, o achado foi anunciado por Nikolay Ovcharov, chefe da equipe arqueológica que trabalha para documentar um antigo complexo urbano em Perperikov, no sul da Bulgária. Ele afirmou: ”O homem enterrado tinha entre 35 e 40 anos. Moedas de bronze encontradas entre seus dentes mostram o período em que viveu. Tinha um arado de ferro cravado na parte esquerda do tronco, entre o pescoço e o peito”.
O arqueólogo explicou que as crenças vampirísticas oriundas do paganismo foram preservadas pelos cristãos ortodoxos nos Bálcãs durante a Idade Média. Também podiam ser utilizadas estacas de madeira para atravessar o coração do morto, ou cobri-lo com brasas e atar suas extremidades para evitar sua conversão em vampiro.
Cravar ferro no peito de era um rito era praticado com pessoas consideradas más ou que trabalhavam com pesquisas científicas ou médicas. Pessoas com anomalias físicas também eram alvos. Os algozes tinham certeza de que, após morrer, essas pessoas se transformavam em vampiros, torturavam e atormentavam os vivos e bebiam seu sangue durante a noite. Por isso elas eram mortas dessa maneira.
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