Por serem restritivas, elas fazem o corpo eliminar muita água, dando a falsa ideia de perda de peso
Dietas que prometem emagrecer em pouco tempo fazem o maior sucesso. Só para se ter uma ideia, em uma busca no Google sobre o tema, aparecem 720 mil resultados. Mas é preciso ter cuidado com promessas para perder peso. Normalmente não há comprovação científica de que elas funcionam e, além disso, muitas podem trazer consequências sérias para a saúde.
A esteticista Erliane Carrafa, 38 anos, sabe bem que fazer dietas malucas é arriscado, mas não nega que já tentou as formas mais radicais para emagrecer e que nada deu certo.
“Já fiz até dietas em que eu só tomava sucos e comia salada o dia inteiro. Eu passei quase um mês assim, mas eu sentia muita fraqueza e já cheguei a ter problemas de hipertensão por causa da alimentação”, conta.
O pior foi que ela emagreceu bastante com a dieta, mas depois recuperou todo o peso que perdeu e até engordou.
A nutricionista Rita Kwak explica que isso aconteceu provavelmente porque o corpo ficou sem nutrientes importantes, como carboidratos e proteínas e, por isso, tirou energia dos músculos.
“Escolher um só grupo de alimentos deixa o organismo deficiente dos outros, e essa carência será retirada dos músculos e da reserva do fígado. Com isso, as pessoas perdem músculos e água, e isso pode dar a falsa ideia de perda de peso. Além disso, ocorre uma redução da taxa metabólica, o que causa desânimo e fadiga”, diz a nutricionista.
Nessas condições, quando a pessoa volta a comer normalmente, recupera a musculatura e
a água que perdeu com a dieta errada, e ganha peso novamente.
“Os efeitos colaterais dessas dietas podem ser fadiga muscular, irritação, desidratação, dores de cabeça, náuseas, aumento da pressão arterial, taquicardias, anemia, efeito sanfona e até depressão, por não atingir a perda de peso sonhada”, explica a nutricionista.
Para evitar todos esses problemas, o ideal é procurar a ajuda de um profissional, que vai elaborar uma dieta equilibrada nutricionalmente, para que não falte nada para o bom funcionamento do organismo. Também é importante praticar atividades físicas, para otimizar a perda de gordura e o ganho muscular.
As ciladas das dietas
Como funciona
A dieta dura uma semana e a pessoa se alimenta apenas de uma sopa de legumes, que pode ser consumida à vontade. No decorrer da semana, alguns alimentos começam a ser liberados, mas carnes e arroz só aparecem nos últimos dias da dieta
Perigos
A dieta pode causar deficiências nutricionais, já que é pobre principalmente em proteínas, alguns minerais, vitamina B12 e carboidratos. Alguns sintomas comuns são a fadiga, indisposição, ressecamento e flacidez da pele
Dietas com shakes
Como funciona
As pessoas substituem algumas refeições importantes por shakes, que contêm muitos nutrientes,
mas poucas calorias
A dieta é monótona, já que o shake sempre tem o mesmo sabor. Por isso, normalmente as pessoas desistem após alguns dias, ou acabam dando as famosas “escapadinhas”, que acabam com os efeitos do regime
Dieta da proteína
Como funciona
Nessa dieta, é proibido comer qualquer tipo de carboidrato. O consumo de proteínas e gorduras é liberado
Perigos
As proteínas em excesso podem sobrecarregar os rins e o alto consumo de gorduras pode provocar aumento do colesterol e triglicerídeos. A falta de carboidratos causa fraqueza e indisposição para as atividades do dia a dia. Com o baixo consumo de frutas, legumes e verduras, pode ocorrer deficiência de algumas vitaminas e fibras
Dieta das frutas
Como funciona
As pessoas consomem apenas frutas durante vários dias, por acreditar que algumas enzimas presentes nesses alimentos são capazes de acelerar o metabolismo e auxiliar na queima de gordura corporal. Há também uma versão que só permite o consumo de sucos de frutas e saladas durante vários dias
Perigos
Além de não ter fundamento científico, a dieta é pobre em nutrientes importantes, como proteínas, vitamina B12 e alguns minerais, como cálcio, ferro e zinco. Isso pode causar uma série de problemas decorrentes de deficiências nutricionais
Fonte: A Gazeta (Lorena Fafá)
10 dicas eficientes de construção muscular
Construir músculos e aumentar o percentual de massa magra é um desafio para muitas pessoas. A única forma de manter a massa muscular em um processo de emagrecimento é alimentar os músculos apropriadamente e, simultaneamente, queimar a gordura com exercícios aeróbicos.
A grande questão é que em um programa de emagrecimento, a maior parte das pessoas reduz a ingestão calórica a níveis tão baixos que o organismo busca energia nos músculos. A perda de peso ocorre, assim como o percentual de massa magra. Para evitar que isto aconteça, é importante saber estimular a construção muscular para ter um corpo forte e definido.
Conheça 10 dicas para o ganho de massa muscular:
1. Evitar dietas restritivas:
Um dos erros mais comuns em dieta para o ganho de massa muscular é consumir quantidades adequadas de proteínas, mas não ingerir calorias suficientes para suprir o corpo de energia. É verdade que seu corpo necessita de proteínas para crescer, mas se esta medida for acompanhada de uma dieta muito restritiva em calorias, de nada vai adiantar.
2. Consumir carboidratos:
Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo. Se o corpo não tem reserva em carboidratos, ele terá que obter nas proteínas a energia de que necessita para treinar. Além disso, os carboidratos têm um papel importante na liberação de insulina, que é um hormônio anabólico, atuando inclusive na construção das proteínas. Porém, é importante lembrar que os carboidratos devem ser ingeridos nas quantidades adequadas, pois em excesso eles provocam acúmulo de gordura.
3. Consumir proteínas:
Proteínas são o principal nutriente responsáveis pela construção muscular. O ideal para praticantes de atividades físicas é consumir de 0,8 g a 1,5 g de proteínas para cada quilo corporal. Por exemplo, uma pessoa que pesa 70 kg, deve consumir de 56-105g de proteína/dia. O ideal é dividir esta quantidade em pequenas porções ao longo do dia para melhor absorção e assimilação. Boas fontes de proteínas são carnes magras, frango, peixe, whey protein e clara de ovo.
4. Fracionar as refeições:
O ideal é fazer 6 refeições por dia. Embora exija bastante disciplina, comer porções menores e mais vezes ao dia compensa no final. Uma razão é a liberação frequente de insulina. Quando você come, o nível de glicose no sangue aumenta e a resposta do organismo para isso é a liberação deste hormônio, um potente anabólico.
5. Ingerir "gorduras do bem":
Há uma importante ligação entre a gordura e os níveis de testosterona, um dos principais hormônios ligado ao ganho de massa muscular e à diminuição da gordura corporal. Boas fontes de gorduras benéficas são: salmão, que é rico em ômega 3, azeite, óleo de linhaça e CL.
6. Fazer uma boa refeição pré-treino:
Na refeição pré-treino é importante ingerir carboidratos de digestão lenta - arroz, macarrão e grãos integrais, feijões, batata-doce. Como a conversão destes carboidratos em glicose demora mais tempo, o nível de açúcar no seu sangue se manterá constante durante todo o treino e você terá energia para treinar por mais tempo e mais intensidade. Incrementando esta refeição com uma fonte magra de proteína, seus ganhos são maximizados.
7. Fazer uma refeição pós-treino de qualidade:
A refeição pós-treino deve ser rica em carboidratos de fácil digestão - abacaxi, banana, manga, melancia, papaia, pão branco, mel, aveia, geléias, dextrose - e em proteínas completas, como peito de frango e whey protein. Durante o treino o corpo entra em estado de catabolismo (quebra). As fibras musculares são destruídas para que elas sejam construídas maiores e mais fortes. Com uma alimentação inapropriada, o organismo não poderá fazer esta reconstrução com eficiência.
8. Beba bastante água:
Mais de 70% do corpo é composto por água. Se a pessoa estiver desidratada, os músculos não crescem. Após treinos longos e intensos, é necessário repor não só água, mas também os sais minerais e os carboidratos perdidos. Para isso, os sports drinks são excelentes opções.
9. Usar suplementos:
Suplementos funcionam, contanto que você treine. Para quem está começando a treinar agora é recomendado ingerir proteínas, glutamina, carboidratos e multivitamínicos. Outra boa indicação são os packs. Eles contêm combinações específicas de macro e micronutrientes.
10. Descansar bem:
Descanso é essencial para a construção muscular. A pessoa que não descansa não obtém construção muscular satisfatória. Esse descanso engloba as 48h entre uma série e outra, as pausas entre os grupos de repetições (de 60 a 90 segundos) e as horas de sono.
Fonte: Corpo Perfeito
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