terça-feira, 24 de julho de 2012

Mundo animal. Top 10 maiores predadores


TOP 10 MAIORES PREDADORES DO REINO ANIMAL

10 – Tarantula
Tarântulas estão entre os animais mais temidos do planeta. Além de serem gigantes são caçadores furtivas e nenhum animal pequeno tem uma chance contra elas. Elas ficam a espera de um transeunte infeliz e, em seguida, atacam sem aviso prévio. E ainda por cima não são pequenas: chegam a 5 centímetros de comprimento, com uma extensão de perna de 30 centímetros. Tenso! 

9 – Mamba Negra
Quem viu o LINDO Kill Bill vai lembrar dessa cobrinha aí. Ela é o animal mais temido em toda a África. Ela tem esse nome a partir da pele preta na parte interna da boca. Esses animais são normalmente muito tímidos, mas podem ser extremamente agressivos quando confrontados. Quando eles atacam, tendem a atacar suas vítimas repetidamente, liberando uma mistura letal de neurotoxina e cardiotoxin. No passado, uma mordida de uma mamba negra era morte certa. Agora, esse número está diminuindo devido ao aumento do uso de anti-veneno por todo o continente.

8 – Piranha
De todos os peixes em todo o mundo, a piranha pode ter a pior reputação. Só de olhar para os dentes e o olhar maníaco já dá medo. Conhecida mundialmente por seu comportamento alimentar agressivo e predatório, a piranha é encontrada em toda a água doce da América do Sul. Elas alimentam-se tipicamente ao amanhecer e ao entardecer, sempre na espreita a espera de um pequeno animal distraído. Então, sem aviso, elas atacam e devoram suas presas com uma ferocidade BRUTAL. Em alguns casos, elas vão formar grupos de caça, a fim de derrubar presas muito maiores, incluindo cavalos, capivaras e até seres humanos.

7 – Lobo Cinza
A maioria dos predadores de topo do mundo são caçadores solitários, preferindo confiar em suas próprias proezas para derrubar a presa. Mas, para o lobo cinzento, o sucesso da caçada depende da cooperação. Um ataque típico de lobo começa com os membros trabalhando juntos para encorajar a vítima a correr. Para eles um animal correndo representa uma ameaça menor do que aquele que está pronto para lutar. Em seguida, o macho alfa leva a perseguição, com a fêmea alfa logo atrás. Uma vez que a vítima tropeça e cai no chão, o bando envolve o animal e termina o serviço. 


6 – Dragão de Komodo
O maior de todos os lagartos, o dragão de Komodo é um réptil poderoso que pesa até 300 quilos e pode atingir um comprimento de mais de 2 metros. Entre as vantagens predatórias podemos listar: velocidade, força e tenacidade para derrubar presas duas vezes maiores. Eles também têm uma mordida tóxica; qualquer vítima que sobrevive a um ataque do dragão de Komodo é suscetível a sucumbir aos seus ferimentos pouco depois. Eles principalmente caçam suas presas por emboscada, mas eles também são corredores rápidos e bons nadadores. Além do mais, a sua incrível habilidade predatória é acompanhada por uma igualmente impressionante capacidade de consumir carne, até a metade do seu peso próprio em uma única refeição.

5 – Crocodilo
Não há nada mais assustador do que um predador que se esconde debaixo da água, camuflados pelo meio ambiente, em silêncio, observando a sua vítima e planejando sua morte. O crocodilo é um predador furtivo e extremamente violento. Algumas espécies, como o crocodilo do Nilo, podem derrubar grandes presas, como zebras e búfalos. O seu modo típico de ataque é esperar à beira da água para a vítima vir e beber e, em seguida, arrastar a infeliz criatura para baixo da água e começar a girar em torno vigorosamente e repetidamente, a fim de arrancar pedaços de carne.


4 – Orca, a Baleia Assassina

Como o nome sugere, a orca é um predador mortal que combina habilidade notável e força física impressionante. As orcas tem uma série de técnicas engenhosas em seu arsenal de caça. Por exemplo, elas gostam de bater em blocos de gelo a fim de aproveitar enquanto as focas e pinguins caem na água. Elas também são conhecidas por intencionalmente encalhar a fim de alcançar animais em terra. Alguns ainda relatam que elas tem sido eficazes em caçar tubarões.

3 – Urso Pardo

O urso pardo é provavelmente o animal mais temido na América do Norte. Este poderoso animal pode medir 2,13 metros de altura e pesar mais de 800 quilos. Suas patas fortes e enormes pode matar um homem em uma única pancada, e as suas poderosas mandíbulas permitem que se alimentem de uma grande variedade de alimentos, incluindo mamíferos de grande porte. Ursos também são fortes nadadores e corredores rápidos. Se deparar com esse animal desses pode ser uma experiência angustiante, mas a melhor resposta é ficar parado e resistir ao impulso de correr. Estes animais foram cronometrados a mais de 40 quilômetros por hora.

2 – Leão
Este animal é conhecido como o “rei da selva”, e por boas razões. Leões caçam algumas das maiores presas na Terra, incluindo búfalos e gnus. Parte de seu enorme sucesso como predadores vem da cooperação entre eles. Leões vivem em grupos sociais, e todos os membros trabalham juntos na caça. Leões jovens aprendem desde cedo o seu lugar no bando e nas brincadeiras aprendem as habilidades que precisarão para a caça e  o papel que eles são mais adequados para executar. A taxa de sucesso dos leões em ataques é apenas uma em cinco, mas as probabilidades são impressionantes quando se considera que as espécies de suas presas são criaturas enormes com bastante poder de combate.

1 – O Grande Tubarão Branco
Qualquer animal que tenha a infelicidade de ser atacado por um grande tubarão branco tem pouca chance de sobreviver. Com seu corpo esguio e mandíbulas fortes, o grande tubarão branco é um animal poderoso: um nadador rápido e ágil acrobata aquático, capaz de saltar alto da água para surpreender suas presas. O grande tubarão branco também tem várias linhas de dentes serrilhados afiados. Um único tubarão pode trocar mais de 50.000 dentes em toda a sua vida. Eles normalmente começam seus ataques com uma única mordida. Então aguardam a sua vítima ir enfraquecendo pela ferida antes de retornar para comer – uma técnica que permite que o predador se alimentar com relativa segurança.

Os fantasmas mais assustadores já capturados em vídeo


Os fantasmas mais assustadores já capturados em vídeo






1 – O poltergeist de San Pedro, Califórnia.

O líquido que gotejava das paredes da casa de Jackie, que depois se verificou ser plasma de sangue humano.

É um dos casos mais conhecidos de poltergeist já registrados nos EUA. Ocorrido em 1989, na casa de Jackie Hernandez (o número 593, na West 11th Street), foi pesquisado pelo parapsicólogo Dr. Barry Taff. As filmagens foram feitas pelo cameraman Barry Conrad. Jeff Wheatcraft, que também fazia parte da equipe de investigação, foi inclusive vítima de um suposto ataque por parte do poltergeist.

Jackie, segundo o Dr. Taff, é a típica vítima desse tipo de fenômeno. Sofria de severas pressões psicológicas, havia sido abusada por homens, tinha um estilo de vida violento, além de sofrer de angústia e depressão. Como a maioria das vítimas de poltergeist, Jackie vivia num ambiente doentio, o que possibilita o argumento de que o ambiente era fértil para o tipo de energia psicocinética violenta experienciado lá.

O poltergeist na casa de Jackie tinha ela como alvo. Dos eventos estranhos relatados por ela (e depois confirmados por outras testemunhas, incluindo o parapsicólogo supracitado) inclui-se: o avistamento de três aparições, um líquido que continuamente gotejava das paredes da casa (e que depois de análises realizadas por um laboratório forense da UCLA, revelou-se ser plasma de sangue humano, com altos índices de iodo e cobre), a televisão se ligava sozinha, alguns equipamentos não funcionavam direito, objetos eram atirados contra ela, além de estranhos barulhos no sótão, que de tão altos, eram possíveis de ser ouvidos por todos que estavam na casa.

Barry Taff é um parapsicólogo, que possui doutorado em Psicofisiologia e que trabalhou como pesquisador associado no antigo laboratório de parapsicologia da UCLA de 1969 até 1978. Durante sua carreira de 36 anos, ele investigou mais de 4.000 casos de fantasmas, poltergeists e assombrações. É mais conhecido por ter sido o pesquisador do caso que ficou mundialmente famoso por ter sido adaptado para o cinema, o filme que foi entitulado “The Entity“, é de 1981 e no Brasil teve o título traduzido para “O Enigma do Mal“. É um filme que já cansei de ver na Sessão da Tarde… É ótimo e assustador. Para variar, parece que uma possível refilmagem pode sair pra 2010…

2 – O poltergeist de Ohio

Em 11 de maio de 1993, cansados de se incomodarem com os estranhos barulhos e movimentações misteriosas de objetos pela casa, uma família decide ligar uma filmadora durante uma noite inteira, apontada para a sala de jantar, e tentar descobrir a origem de toda essa perturbação. O que eles filmam, está muito além do que poderiam imaginar.

O pesquisador paranormal que investigou o caso se chama John Orborne. Segundo ele, mesmo após ter assistido ao vídeo inúmeras vezes, não conseguiu encontrar evidências de fraude.

3 – O poltergeist da casa em reforma

Um homem decide reformar sua casa. Porém, todos os dias os pedreiros reclamam que suas ferramentas foram mexidas, que objetos eram mudados de lugar e que o trabalho que faziam era estragado durante a noite, e que tinham que ficar refazendo os reparos. O proprietário decide colocar uma câmera escondida na casa, numa tentativa de filmar os vândalos, e assim descobrir suas identidades. Mas, o autor das perturbações, como captado pela filmadora, está longe de poder ser considerado um vândalo comum…

O pesquisador do caso também foi John Osborne.

4 – O poltergeist de Connecticut

Uma família é atormentada por meses por algo que acreditam ser um poltergeist. A “investigação” do caso é feita pelos “demonologistas profissionais”, o casal Ed e Lorraine Warren. Os dois são muito famosos no meio “paranormal” porque estão presentes em vários casos de assombração ou poltergeist famosos, como o “Horror em Amityville”. Arroz de festa mesmo, os dois estão em todas… Nem preciso dizer que a opinião deles é altamente parcial, certo? Para eles, esses fenômenos são causados por demônios ou espíritos ruins. Se já não bastasse pensarem e, em alguns momentos, se vestirem de maneira medieval, eles ainda “combatem” as tais entidades que encontram também com práticas medievais: “exorcismos” e “provocações religiosas” (assistiu “O Exorcista”? é mais ou menos daquele jeito…). Apesar disso, sempre estão presentes em programas de TV (como a série “Assombrações” do Discovery Channel) e são assunto de inúmeros livros e artigos. No caso em questão, apresentado neste documentário, os Warren dizem ter filmado as evidências mais contundentes já filmadas de manifestações paranormais hostis. Ali, nós vemos móveis se mexendo e “espíritos” se comunicando com Ed. As imagens são interessantes. As conclusões deles, não tanto.

5 – O videoclipe assombrado

Uma banda de rock australiana chamada Wildland resolve gravar um videoclipe nas ruínas de uma antiga cidade mineradora na Austrália. Quando o vídeo estava sendo produzido, depois, no estúdio, descobrem que havia mais alguém no local, assistindo a banda tocar. A equipe garante que não havia ninguém lá além deles, nem por quilômetros ao redor daquelas ruínas…

6 – A aparição da Pensilvânia

Uma família ouve barulho de passos todas as noites pela casa. O dono da casa resolve armar uma câmera no corredor e a deixa filmando durante uma noite inteira. O que ela grava, ele diz ser o fantasma de sua mãe.

7 – A Assombração de Greencastle

Guy Winters e Terry Lambert já estavam cansados de ouvir as lendas sobre a casa mal-assombrada de Greencastle. Um belo dia, ou melhor, uma bela noite… bem, na verdade a noite era de tempestade… enfim, eles resolvem ir até o local, com suas câmeras, e tirar algumas fotos e filmar a casa por dentro e por fora. Os dois têm sensações horríveis enquanto estão lá, mas é só quando vão revelar os filmes da máquina fotográfica que eles descobrem o que acreditam ser a prova de que não estavam sozinhos… As fotos tiradas por Terry ficaram famosas, e acredita-se que são genuínas. Diz-se inclusive que são as melhores fotos já tiradas de um “fantasma”.

8 – A arte imita a vida? As verdadeiras crianças do “Sexto Sentido”

Aqui conhecemos a história de Carissa, uma menina de 5 anos que desde bebê acredita-se que seja perseguida por fantasmas. Seus familiares já tiraram várias fotos da menina, e em praticamente todas, sempre aparece uma forma fantasmagórica, inexplicada, para qual estranhamente Carissa sempre está olhando. A menina tem medo de falar do assunto, mas seus pais dizem que ela é constantemente atormentada por essas “entidades” que supostamente a cercam. Depois, somos apresentados a Justin, um menino de 6 anos que também diz ver espíritos e que aparece em boa parte de suas fotos acompanhado de formas fantasmagóricas. O caso de Justin é investigado pelo famoso médium James van Praagh, autor de best-sellers e consultor da série “Ghost Whisperer” (a personagem Melinda, interpretada por Jennifer Love Hewitt é inspirada em James). Ambos os casos são comparados ao do personagem do menino Cole, interpretado por Haley Joel Osment, no filme “Sexto Sentido“.

9 – A mulher que atrai Orbs

Nesse caso, conhecemos Linda Davis, uma mulher que diz ver e sentir espíritos. Ela é levada até o porão de uma casa abandonada, que acredita-se ser mal-assombrada, e enquanto está lá, Orbs (esferas de energia, que muitos acreditam ser espíritos) começam a aparecer e são não só testemunhados por outras pessoas, mas também captados em filme.

O investigador desse caso é o renomado psicólogo e parapsicólogo Andrew Nichols, que já estudou mais de 600 casos considerados “paranormais”. O Dr. Nichols é cético com relação a maioria das alegações de fenômenos paranomais, dizendo que quase todos os casos possuem explicações mais “simples” como predisposição à fantasia, auto-sugestão, stress e sofrimento. Entretanto, ele acredita em PES (percepção extra-sensorial), e advoga a favor da teoria que diz que campos magnéticos em determinados locais, de origem geológica ou provenientes de fontes artificiais (como cabos de alta tensão), podem acionar determinadas experiências de assombração, como ouvir vozes, sentir presenças ou ver fantasmas propriamente ditos. Particularmente concordo com ele.

10 – O incrível Orb de Black Forest

Esta é considerada a melhor filmagem de um orb já feita. Tudo começou quando Steve Lee e sua família decidem se mudar para aquela que consideram ser sua casa dos sonhos, em Black Forest, Colorado. Quando voltaram de um passeio nas montanhas e entraram em casa, notaram que os móveis não estavam mais nos lugares que deviam. Eles também ouviam barulhos e sentiam presenças, que não sabiam ser reais ou não. Intrigado e convencido de que estavam sendo vítimas de pessoas (vivas) mal intencionadas, Steve decide espalhar câmeras por toda a sua propriedade, tanto dentro como fora da casa. O que elas filmaram Steve não fazia ideia do que podia ser. Mas definitivamente não eram pessoas…

O investigador do caso foi o Dr. Michael Coots, psicopatologista forense e consultor da polícia, que concorda com Steve dizendo que a casa é realmente assombrada.

11 – A casa mais mal-assombrada dos EUA, a Mansão McPike

A abandonada mansão McPike, construída em 1869, está envolta em folclore e lendas. Diz-se que pelo menos 10 espíritos assombram a casa, e que eles se reúnem no porão. A especialista que investiga o caso é a dra. Rene Horath, professora da California University of Pennsylvania. Lá, ela e sua equipe filmam uma névoa bizarra, que acreditam ser algum tipo de manifestação paranormal.

domingo, 22 de julho de 2012

Padre Chrystian Shankar: "Felicidade se constrói. Não é seu destino, mas sua viagem. Temos que ser felizes com o que somos"

"Felicidade se constrói. Não é seu destino, mas sua viagem. Temos que ser felizes com o que somos" Padre da cidade mineira de Divinópolis, Chrystian Shankar usa ferramentas modernas, entre elas a internet, para evangelizar. Uma de suas pregações, sobre relacionamento, fez sucesso na internet

Em um mês, ele foi capaz de gerar no YouTube, com o vídeo "10 conselhos para quem deseja arrumar alguém", mais de 500 mil acessos. Não há dúvidas: o padre católico Chrystian Shankar é um sucesso. Para ouvir suas homilias, aliando fé e vida, em sua paróquia, na cidade mineira de Divinópolis, reúnem-se 10 mil pessoas, a maioria jovens, atraídas pela forma descontraída como o padre, de 36 anos, prega o Evangelho. Mas foi parte da pregação para um grupo de jovens, em que falou sobre relacionamento, que o tornou conhecido nacionalmente.
foto: Divulgação
O senhor conquistou, num curto espaço de tempo, muita visibilidade. O que, na seu opinião, o fez obter esse destaque, com um apelo grande em meio aos jovens? 
Olha, não foi um caminho traçado por mim, ele veio acontecendo. Sou assim, o meu jeito de padre é assim. Não faço teatro. Gosto de aproveitar a vida e costumo dizer na minha paróquia que, não sendo pecado e não fazendo mal para os outros, me chama que eu faço. (risos)

Por exemplo...
No meu descanso, faço trilha de moto, vou à academia. Tenho um envolvimento muito bom com jovens. Mas o meu carro-chefe mesmo é a Missa da Família. Sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, o pessoal iria prestar atenção em Minas por causa dessa missa, que acontece todas as quartas-feiras, às 19h30, e reúne, semanalmente, 10 mil fiéis.

Como comportar tanta gente?
É, não cabe todo mundo na igreja. Temos dois telões nas ruas, e no Centro de Evangelização que construímos, abaixo da igreja, cabem 3 mil fiéis. O que chama atenção aqui é a participação de jovens. Temos um local enorme para estacionamento de motos, mas não cabe, devido à juventude motorizada.

E é o que a igreja vem buscando: a renovação do seu rebanho, atração de pessoas mais jovens que possam transmitir sua mensagem.
O papa Bento XVI tem nos incentivado a promover uma nova evangelização. Manter aquilo que a igreja tem, que é dela, mas oferecer, para o mundo de hoje, com uma roupagem nova. Nesse sentido, passamos a realizar a Missa da Família, na nossa paróquia.

Quando começou?
Em 2009. Na primeira, tínhamos apenas 40 pessoas participando. Mas depois ela foi crescendo, os jovens começaram a chegar, e, a pedido deles mesmos, a missa chegou à internet. No início, de forma bem simples. Depois veio o Facebook... Até que eles tiveram a ideia – e foi aí que surgiu o projeto – de gravar os sermões em DVD. Nós compramos equipamentos, e as pessoas passaram a levar os DVDs para casa. Hoje, para cada Missa da Família são produzidos CDs e DVDs. Em cada pregação, chegamos a vender de 600 a 800 DVDs em Divinópolis.

O projeto é o Luz&Vida?
Sim, e ele ganhou uma dimensão maior por sugestão de um pessoal de São Paulo, que veio assistir à missa e nos orientou a buscar mais visibilidade na mídia. Foi criado um canal no YouTube, e as missas passaram a ser divulgadas.

Uma das suas pregações, sobre relacionamento amoroso, é justamente a que faz grande sucesso no YouTube.
Foi gravada num retiro de jovens, onde se falou muito de namoro. Perguntei a eles o que gostariam que eu falasse sobre o assunto. Pedi que escrevessem e dali retirei os dez conselhos que foram abordados na homilia, que "bombaram" na internet. Primeiro na nossa região e depois no país, por causa de uma divulgação no site da Globo.com. Todo mundo começou a ligar, a falar.

Qual é o seu diferencial como padre?
A linguagem. Porque sou padre como os outros, mas mais ligado à área da comunicação. Tenho um programa de rádio diário, programa de TV... Não estranho a filmagem durante a missa e tenho facilidade de oratória. Isso ajuda muito na comunicação.

O senhor é de uma família católica. Quando jovem, gostava de ir à missa?
Quando jovem, sentia na igreja uma carência de uma fala que me envolvesse. Ia à missa por obrigação. Ficava lá, voando. Quando senti a vocação ao sacerdócio, pensei: "Se um dia for padre, vou tentar falar aquilo que queria ter ouvido e não ouvi". Então peguei a linha mais direta, mais simples, de contar casos, brincar e assim passar a doutrina. Parece que deu certo. O pessoal gosta de escutar a Palavra nesses moldes.

E a igreja, como viu?
No início, se assustou muito, porque aqui não tínhamos missas de massa, só comunidades menores. A minha graça é que os dois bispos que eu tive – dom José Delvino, que me ordenou, e dom Tarcísio –, do jeito que o mundo está, com muitos se afastando da igreja, viram a iniciativa com bons olhos. Afinal, em pleno 2012, numa quarta-feira à noite, reunir numa missa 10 mil pessoas, 6 mil delas jovens, é quase um milagre.

O senhor é muito direto no que fala. Suas dicas de relacionamento partem do seu convívio com os jovens?
Também. Eu acredito muito na família e peguei essa área para o meu sacerdócio. Li, estudei muito sobre relacionamento familiar, há três anos prego em retiro para casais. O vídeo que está na internet, com dez conselhos para quem deseja arrumar alguém, é um pedaço de 13 minutos de uma pregação de 1h10.

O que senhor mais observa de falho na família hoje?
Todos fazemos escolhas buscando a felicidade. Mas vejo que a família se distanciou da Palavra de Deus e do ser família. O modo individualista, em que um quer ser mais do que o outro, em que se vale mais pelo que se tem, foi dominando as famílias. Cada um vive a sua vida, sem se preocupar com outro. Faltam diálogo, o sentar-se à mesa, o participar. É preciso que os pais sejam menos autoritários e mais amigos e que os filhos sejam menos rebeldes e mais ouvintes. Penso que o falta na família de hoje é oração e diálogo. Família que reza unida permanece unida. Coisa simples, que para muitos caiu de moda.

Qual é o perfil da região onde o senhor atua?
Divinópolis fica no Centro-Oeste mineiro. É um polo de moda com mais de 800 confecções. Aqui tem festa o ano inteiro atraindo jovens, faculdade, shopping, muita opção de diversão. Não dá para dizer: "Ah, o padre evangeliza mais facilmente porque a cidade não tem nada". O jovem quer uma resposta, mas muitas vezes procura resposta onde vai encontrar mais perguntas. Aí ele se perde.

Há muitas igreja evangélicas na região? Católicos migraram para elas?

Com certeza. Temos vários testemunhos de pessoas dando conta de que, por falta de uma fé mais viva, foram em busca de outras igreja. Já atendi aqui famílias inteiras que voltaram, alegando que antes a homilia e o modo de transmiti-la não respondiam às suas perguntas. Mas nosso trabalho não é apologético. A Missa da Família não existe para competir com os cultos protestantes. Foi apenas um modo que adotei – e o Espírito Santo inspirou a gente – para dar uma resposta ao jovem de hoje. Ele pode continuar namorando, se divertindo, saindo, mas tendo a parte religiosa junto. A gente não precisa largar Deus para ser feliz. Ao contrário.

Deus não é cafona.
Não, é moderníssimo. (risos)

O senhor pertence à Renovação Carismática Católica?
Não, mas tenho uma ligação forte, porque minha mãe é coordenadora da Renovação numa cidade próxima a Divinópolis. Durante a época do Seminário, trabalhei na região de Mariana, onde a Renovação é muito forte. E meu jeito de ser faz com que pensem que pertenço à RCC. Muitos carismas que ela tem não utilizo na missa. Mas a maioria dos eventos de massa de que participo é promovida pela Renovação.

Em que momento a igreja "cochilou", e por isso perdeu espaço?
Não acho que a igreja cochilou. Mas ela não é uma garotinha de 15 anos. Quando as igreja nascem, hoje, já surgem no contexto pós-moderno. Da década de 1980 para cá, o mundo mudou muito, e a igreja se assustou. Não sabia, no meio de tanta coisa, como propor uma evangelização nova com aqueles padrões antigos. Mas penso que, à medida que surgirem necessidades, do coração da igreja brotarão aqueles que têm um diferencial para levar uma palavra, como foi São Francisco de Assis, São Tomás de Aquino... Hoje, vemos na mídia um espaço para certos padres que têm facilidade de propor algo novo, com poder de renovar nossas vidas. Mas homilia precisa aliar fé e vida. Quando você pega o texto bíblico e joga para 2012, o pessoal aceita melhor o discurso.

E o senhor acha que isso implica estímulo à vocação sacerdotal? Porque não existem muitos padres hoje.
Influi, com certeza. Sacerdotes como padre Fábio de Mello, padre Reginaldo, que estão na mídia, despertam no coração de tantos jovens, que já têm a vocação, essa vontade de servir à igreja.

Nas suas pregações, o senhor aborda sucesso profissional, felicidade. O que diria para as pessoas que vivem nesta sociedade tão competitiva e estão sempre insatisfeitas?
É normal a pessoa buscar fazer um curso superior, ter um trabalho rentável, uma casa própria, um carro, uma conta no banco. Mas o que nós não podemos esquecer é qual é a opção fundamental, o que nos dá sentido para lutar, sentido para viver. Senão, a pessoa vai buscar a vida toda, vai conquistar tudo o que deseja, ou não, e no final verá que não viveu, e sim que passou pela vida. As pessoas precisam fazer uma opção por serem o que são, respeitando o outro na forma como ele é. Hoje, a maioria dos relacionamentos não dá certo porque muita gente busca no outro para ser. Quem não se ama não vai amar ninguém.

O que significa ser feliz?
O mundo de hoje, muitas vezes, busca felicidade naquilo que é prazer. Uma coisa é ser feliz, a outra é ter momentos de prazer. Felicidade, pra mim, é sucesso. Felicidade se constrói, é decisão. Não é seu destino, mas sua viagem. Temos que ser felizes com o que somos, aceitar o que vivemos e construir no presente um futuro melhor. Ser feliz é saber que Deus está do seu lado, é aceitar o outro do jeito que ele é, é aproveitar a vida com tudo o que ela nos oferece. Ser feliz é fazer o outro feliz e ser canal da graça da Deus, espalhando alegria e bênção por onde se passa.

Conselhos do padre para arrumar alguém
Livre-se do ditado "Namorado e namorada não se arruma na noite"

Procure nos lugares certos
"... Tem muito relacionamento que naquela noite quente você fala: ‘Achei uma joia’. Vai passando o tempo e era uma bijuteria das brabas".
Quem fica com todo mundo acaba ficando sem ninguém
Cuidado com a maneira como você se veste
Evite sair só com pessoas encalhadas
"... Tem lugar que você sai, vê a turminha das encalhadas. Ali, homem não chega não. Se quer ter alguém, procure arrumar casais para sair com você...."

Resolva sentimentos passados
"Não existe: ‘Ah, eu vou dar uma saidinha com meu ex’. Se você vai
sair com seu ex, é para namorar. Manutenção mensal não leva a
lugar nenhum..."
Tenha outros objetivos a não ser arrumar alguém
"Quem quer alguém e não tá arrumando ninguém, o que cair na rede é peixe".
Não saia atirando para todo os lados
Pense que ninguém é responsável pela sua felicidade"Quem não é feliz consigo não vai ser feliz com ninguém..."

Busque o equilíbrio
"... Se você é muito pra frente, os outros vão dizer: ‘Esse aí não tem relacionamento sólido’" 

Testículos maiores, maior infidelidade

Londres - Os homens com testículos grandes têm mais chances de ser infiéis, destacou um estudo médico publicado ontem pela imprensa britânica. "Os rapazes pouco recomendáveis tem os testículos volumosos", resumiu Mark Ferguson, pesquisador da Universidade de Manchester.As conclusões basearam-se em um estudo realizado com 80 estudantes. As medidas de seus testículos vão de 8 a 52 centímetros cúbicos e o volume médio é de 24,3 centímetros cúbicos. Resultado: os 12 voluntários que admitiram ter sido infiéis tinham todos testículos mais volumosos que a média.

A idéia do estudo partiu da selva: o gorila, que escolhe apenas uma parceira para a vida inteira, tem testículos minúsculos, ao contrário do chimpanzé, um Casanova notório, que é muito bem dotado.

Correio Popular, 12/09/97, p. 8 
fonte: http://www.jornalismocientifico.com.br/cienciagaiatatestículos.htm

A justificação biológica para a maior - ou mais assumida - tendência masculina para a infidelidade não é totalmente descabida. É pelo menos esta a conclusão que se retira do livro Química do Amor e do Sexo, da professora universitária Madalena Pinto. A testosterona - hormona que os homens produzem em quantidades 20 a 30 vezes superiores às mulheres - é a principal culpada.
"Homens com menor tendência para o casamento, ou com maior tendência para o adultério ou ainda com maior propensão para o divórcio demonstram frequentemente um nível médio e alto de testosterona", escreve a professora de Química Orgânica e Química Farmacêutica e Medicinal na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vídeo: Rosane Collor revela segredos do ex-presidente Fernando Collor de mello

Vinte anos depois do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, a ex-mulher 
dele decide abrir o jogo sobre esse período conturbado da história do Brasil. Rosane Collor 
diz que o ex-marido mentiu sobre as relações dele com Paulo Cesar Farias, o PC Farias,
figura que comandava um esquema de corrupção dentro do governo. Rosane conta mais: 
confirma que para se defender de inimigos políticos, o então presidente Collor participava 
de sessões de magia negra nos porões da Casa da  Dinda, a residência oficial do casal em 
Brasília. A reportagem é de Renata Ceribelli.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mitos que podem sabotar todo o esforço da sua dieta Se consumidos em excesso, até produtos integrais, diet e light refletem na balança





foto: Divulgação
Pão integral também pode prejudicar a dieta

Quem quer perder peso, às vezes, ouve afirmações que podem deixar a dieta confusa e atrapalhar o processo de emagrecimento. Para afinar a cintura sem descuidar da saúde, é importante desmitificar algumas ideias que são tratadas como verdades.

A data para o início do regime, por exemplo, sempre coincide com a corrida para as prateleiras dos supermercados que oferecem uma lista infinita de produtos integrais, diet e light. Algumas pessoas consomem esses produtos em grande quantidade pensando que isso não vai se refletir na balança, mas não é bem assim.
“Beber líquido durante a refeição prejudica a digestão.A pessoa também mastiga menos”

Samira Lecoque, nutricionista
Com moderação, os alimentos integrais aumentam a sensação de saciedade, mas em excesso podem engordar, já que possuem a mesma quantidade de calorias.

"A única diferença é a presença de fibras. Se você exagera na quantidade, isso também pode prejudicar a absorção de vitaminas e minerais", explica a nutricionista Samira Lecoque Ribeiro.

O mesmo vale para os alimentos diet e light. No chocolate diet, por exemplo, a retirada do açúcar significa a adição de mais gordura, o que deixa a versão dietética tão ou mais calórica do que a tradicional.

Outro mito conhecido é a afirmação de que jantar engorda. A noite, o metabolismo é mais lento, sem dúvida, mas não é preciso abrir mão da refeição por medo de ganhar peso.

O ideal é dar preferência a carboidrato integral, carne magra, legumes e verduras. "O importante é a pessoa comer de forma moderada. Se a pessoa come pouco à noite, isso melhora o sono e evita o acúmulo de gordura", esclarece a nutricionista.

O macarrão tem status de vilão das dietas, mas não é necessário abolir a massa do cardápio. Adicione carne, peixe ou frango ao prato, além de legumes e verduras, mas nada de molhos branco ou quatro queijos. O macarrão com tomates frescos, ou mesmo ao sugo, é a melhor opção para deixar o prato mais leve.

Nem tudo é verdade...


As chamadas “gorduras do bem” estão totalmente liberadas

Mito
O consumo de alimentos ricos em “gordura do bem”, como amêndoa e castanha, por exemplo, virou recomendação médica nos últimos tempos, mas se consumidos em doses excessivas, mais de quatro punhados, a gordura do bem vira do mal no organismo. Apesar de serem protetores do coração, são extremamente calóricos e, sim, engordam

Lipoaspiração resolve o problema dos quilos a mais

Mito
Esse método cirúrgico faz apenas a retirada da gordura localizada. Isso não significa emagrecer nem leva a nenhum tipo de melhora na saúde de um obeso


Quem quer emagrecer deve consumir menos sal

Verdade
Ele não contém calorias, mas o excesso de sódio pode reter a água no corpo. Quem exagera no sal pode ficar inchada e aumentar de peso com a retenção de líquidos


Jantar engorda

Mito
Se o jantar for equilibrado, ele pode fornecer nutrientes para a formação de ossos e músculos durante a noite e ajudar o organismo a não acumular gordura. O ideal é comer um carboidrato integral, uma carne magra, legumes e verduras. Mas lembre-se: o recomendado é comer uma quantidade equilibrada de duas a três horas antes de dormir

Beber durante a refeição prejudica a dieta

Verdade
O líquido, durante a refeição, se dilui com o ácido clorídrico e prejudica a digestão. Uma digestão comprometida pode dificultar a eliminação de gordura em alguns casos


Macarrão engorda e deve ser banido

Mito
As massas - carboidratos - não devem ser excluídas pois sem elas a disposição para os exercícios também vai embora. O que engorda o macarrão é o molho. Olhe no rótulo das embalagens prontas de tomate, a quantidade de sódio sempre é altíssima, o que aumenta o índice de gordura e piora o controle da pressão arterial. Queijo, tomate seco, carne são outros ingredientes que tornam o macarrão um vilão do regime

Tomar muita cerveja ajuda a criar barriga

Verdade

Bebidas fermentadas como cerveja e chope podem causar inchaço abdominal quando consumidas em excesso. Além disso, o álcool contém 7 calorias por grama, ou seja, beber muito significa ganho de peso. É preciso adotar a moderação para não passar do ponto

Comida integral não engorda

Mito

Apesar de saudáveis e ricos em fibras, se consumidos em grande quantidade, os alimentos integrais levam ao ganho de peso. Isso porque possuem a mesma quantidade de calorias do que a versão “normal” dos produtos. Em excesso, os integrais também podem prejudicar a absorção de vitaminas e minerais. Portanto, é necessário consumir com moderação

Emagrecer pouco é é sinal de que a dieta está errada

Mito

Cada pessoa tem um ritmo de emagrecimento e deve respeitar o próprio corpo. Não adianta perder peso muito rápido e depois não conseguir manter a forma. O mais saudável é planejar uma dieta em que a gordura vai sendo eliminada gradativamente, garantindo a massa magra e a hidratação do corpo

A Gazeta

terça-feira, 10 de julho de 2012

Mundo selvagem. Os maiores predadores do planeta


Carnívoros de até 18 m: quais são os maiores predadores?
Você sabe quem são os maiores predadores da Terra? Quais são as suas características? Qual é o mais perigoso?

Você já ouviu falar que uma sucuri pode comer uma pessoa inteira? Ou que um crocodilo despedaça as presas até a morte? Quando se sentem ameaçados, os grandes predadores do mundo animal representam um perigo para os humanos. Porém, eles são extremamente importantes para manter o equilíbrio dos ecossistemas. Mas afinal, quais são os maiores predadores que existem na natureza? Quais são as suas características?

Segundo o biólogo Luciano Abel, do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP), o "senso comum" normalmente caracteriza o predador como um animal que captura e mata sanguinariamente outro animal para se alimentar. Tecnicamente, entretanto, existe entre os especialistas uma controvérsia a respeito da definição de predação. "Alguns consideram não só a carnivoria, mas também a herbivoria como um tipo de predação. Neste caso, coelhos que ingerem capim, lagartas que comem folhas ou caramujos raspadores de algas, para citar um exemplo marinho, seriam considerados predadores".

O especialista em biologia marinha explica que, ao se limitar apenas à definição mais simples, a predação ocorre quando organismos de uma espécie matam e ingerem indivíduos inteiros de outra espécie ou partes dele. Seguindo esta definição, no ambiente marinho entre os maiores predadores está a orca. Também conhecida como "baleia assassina", pode chegar a 8 m de comprimento.

O biólogo ainda cita os elefantes-marinhos, que atingem cerca de 6,5 m, as lulas gigantes (gênero Architeuthis), as baleias cachalote e os temidos crocodilos marinhos, que despedaçam as presas. Entre os grandes predadores dos mares, ainda estão os temidos tubarões tigre (Galeocerdo cuvier) e branco (Carcharodon carcharias), que podem atingir 7,5 m de comprimento e pesar até 2,5 t.

Já entre os animais terrestres, o especialista em mamíferos e professor de Biologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) Eduardo Eizirik aponta como os maiores predadores o urso pardo e o urso polar. "No Alasca, um urso pardo chega a 800 kg. Um urso polar também pode chegar muito perto disso", afirma o professor.

E entre os felinos, os destaques são o tigre e o leão. "O tigre siberiano pode chegar a 300 kg. Já um leão pode atingir 250 kg". Já no Brasil, o maior predador encontrado é a onça pintada, que atinge em média 120 kg. "Os maiores animais estão no Pantanal, onde já houve registro de onça com 158 kg", aponta Eizirik.
Sucuri pode engolir uma pessoa inteira


Entre os répteis, o professor da Universidade de Campinas (Unicamp) Felipe Toledo destaca as serpentes. "Existe uma discussão de qual seria a maior. A sucuri pode atingir 9 m de comprimento. A píton também chega a esse tamanho, mas a sucuri é mais volumosa, pesa mais", afirma.
Um tubarão branco pode atingir 7,5 m de comprimento e pesar até 2,5 t
Em maio deste ano, um especialista em tubarões usou uma foca de brinquedo para reproduzir o poder de caça do grande tubarão branco

De acordo com o biólogo, a sucuri, bem comum na Amazônia e no Pantanal, é capaz de engolir uma presa inteira. "Ela come uma capivara, que é o maior rato que existe no mundo. Até uma pessoa inteira ela pode engolir", afirma ao destacar que ela enrola a presa até que esta perca oxigênio. "É mito que ela quebra os ossos, o que ela faz é sufocar e depois engolir."

Já a píton, originária da África, é comumente domesticada. "É muito usada como animal de estimação. Se criada casa,fica bem mansa e só ataca a comida", garante o professor.

Além das cobras, Toledo cita como grandes predadores os crocodilos e jacarés. "Os crocodilos marinhos são os maiores, mas no Brasil o maior é o jacaré-açu, encontrado na Amazônia". Ele explica que também há registros de grandes lagartos, que podem medir até 3 m de comprimento.

Em extinção, os tigres são considerados grandes predadores

Os elefantes-marinhos então entre os maiores dos oceanos

Esses animais podem facilmente passar de 10 m de comprimento e algumas vezes chegam a 14 m

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a cachalote pode chegar a 18 m


Este da imagem tem cerca de 5 m

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cientistas criam novo método para identificar mentiras


Cientistas criam novo método para identificar mentiras
O novo trabalho se concentra no que as pessoas dizem, não em como reagem

Antes de qualquer interrogatório, da avaliação através de espelhos falsos, das negociações ou da rotina de tira bom, tira mau, oficiais da polícia investigando um crime precisam fazer uma decisão traiçoeira: a pessoa interrogada está sendo honesta ou inventando contos da carochinha? A resposta é crucial não apenas para identificar potenciais suspeitos e testemunhas confiáveis, mas também para o destino da pessoa sendo interrogada. Aqueles que se saírem mal podem se tornar possíveis suspeitos e passar horas no negócio perigoso da pergunta confrontadora e transformadora de vidas: serão ou não culpados?

Até recentemente, os departamentos de polícia tiveram pouco suporte sólido de pesquisas que guiasse seus instintos. Mas agora cientistas forenses começaram a testar técnicas que eles esperam poder fornecer a oficiais, interrogadores e outros um tipo de teste de honestidade, um método para separar as histórias falsas das verdadeiras.

O novo trabalho se concentra no que as pessoas dizem, não em como reagem. Ele já transformou o trabalho policial de alguns países e certas técnicas novas começam a ser usadas em interrogatórios nos Estados Unidos.

Em parte, o trabalho surge da frustração com outros métodos. Em média, mentirosos não evitam o olhar mais que pessoas dizendo a verdade em uma entrevista, reportam pesquisadores; nem se inquietam, suam ou reclinam na cadeira com maior freqüência. Eles podem produzir distintas e fugazes mudanças de expressão, dizem especialistas, mas ainda não está claro como analisá-las.

Nem os avanços tecnológicos se mostraram muito úteis. Nenhuma máquina de exame cerebral pode distinguir com confiança uma história falsa de outra verdadeira, por exemplo; o mesmo para polígrafos, que registram mudanças na fisiologia como uma detecção indireta de mentiras.

"Focar no conteúdo é uma ótima idéia", dadas as limitações do que se faz atualmente, disse Saul Kassin, professor de psicologia da Faculdade de Justiça Criminal John Jay.

Um princípio amplo e direto mudou o trabalho da polícia na Grã Bretanha: procure informação, não uma confissão. Em meados dos anos 1980, após casos de falsas confissões, as cortes britânicas proibiram policiais de usar certas técnicas agressivas, como mentir sobre provas para provocar suspeitos, e exigiram que os interrogatórios fossem gravados. Os policiais agora trabalham para reunir o máximo de evidências possível antes de interrogar um suspeito, e não fazem distinção entre a chamada entrevista investigativa e um interrogatório, explica Ray Bull, professor de psicologia forense da Universidade de Leicester.

"Essas entrevistas soam como um bate-papo em um bar", disse Bull, que, com colegas como Alder Vrij da Universidade de Portsmouth, foi pioneiro na pesquisa da área. "É como aquela série antiga, 'Columbo', em que ele finge ser um idiota, mas reúne uma série de provas."

Bull, que analisou inúmeras gravações de interrogatório, disse que a polícia não registrou queda no número de confissões, nem grandes injustiças a partir de confissões falsas. Em um levantamento em 2002, pesquisadores na Suécia descobriram que interrogatórios com menor confronto eram associados a maiores chances de confissão.

Mesmo assim, pesquisadores forenses não abandonaram a busca por pistas verbais em interrogatórios. Em análises de o que as pessoas dizem quando estão mentindo ou falando a verdade, eles encontraram diferenças tentadoras.

Kevin Colwell, psicólogo da Universidade Estadual do Sul de Connecticut, já colaborou com departamentos de polícia, funcionários do Pentágono e até agentes de proteção à criança que precisavam checar a veracidade de testemunhos conflitantes de pais e filhos. Ele explica que pessoas tramando uma história preparam um roteiro estreito e com parcos detalhes.

"É como ser surpreendido pela sua mãe quando criança, quando você cometeu erros realmente óbvios", disse Colwell. "Bem, agora você trabalha para evitá-los."

Ao contrário, pessoas dizendo a verdade não seguem roteiro, tendem a se lembrar mais de detalhes irrelevantes e podem até cometer erros. Elas são mais negligentes.

Psicólogos estudam há muito tempo formas de ampliar esse contraste. Inspirados nos trabalhos de Vrij e da doutora Marcia K. Johnson, de Yale, entre outros, Colwell e o doutor Cheryl Hiscock-Anisman da Universidade Nacional em La Jolla, Califórnia, desenvolveram uma técnica de entrevista que parece ajudar a distinguir a verdade da mentira.

A entrevista é comedida, mas exigente. Primeiro, a pessoa tem uma lembrança nítida, como o primeiro dia de faculdade, para que os pesquisadores tenham uma base de como a pessoa se comunica. A pessoa, então, relata livremente o evento sendo investigado, lembrando tudo que aconteceu. Após várias perguntas pontuais ('Será que um policial diria que um crime foi cometido?', por exemplo), o entrevistado descreve o evento em questão mais uma vez, acrescentando sons, odores e outros detalhes. Vários outros estágios se seguem, inclusive um no qual a pessoa deve se lembrar do que aconteceu reversamente.

Em vários estudos, Colwell e Hiscock-Anisman relataram uma diferença consistente: pessoas dizendo a verdade tendem a adicionar de 20% a 30% mais detalhes externos do que aquelas mentindo.

"É assim que a memória funciona, por associação", disse Hiscock-Anisman. "Se você está falando a verdade, essa restauração mental de contextos acrescenta cada vez mais detalhes externos."

Não é bem assim quando você tem uma história confeccionada e decorada. "É a diferença entre uma árvore toda florida no verão e um galho seco no inverno", explica o doutor Charles Morgan, psiquiatra do Centro Nacional para Transtorno de Estresse Pós-Traumático, que testou a técnica para alegações de trauma e com soldados de operações especiais.

Em um estudo recente, psicólogos fizeram com que 38 graduandos entrassem no gabinete do professor para ou roubar um exame ou substituir um que tivesse sido roubado. Uma semana depois, metade disse a verdade nessa entrevista estruturada e a outra metade tentou não se incriminar, mentindo na entrevista. Um prêmio de US$ 20 foi oferecido aos melhores mentirosos.

Os pesquisadores usaram quatro avaliadores treinados, que não sabiam quais estudantes mentiam, para examinar as transcrições a partir do tamanho das respostas e da riqueza de detalhes acrescentados, entre outras coisas. Eles categorizaram corretamente 33 das 38 histórias como verdadeiras ou mentirosas.

O estudo, cujos co-autores foram Amina Memon, Laura Taylor e Jessica Prewett, é um dos muitos que apresentam resultados positivos de 70% ou mais de precisão.

Nesse verão americano, Colwell e Hiscock-Anisman vão ensinar a técnica no Departamento de Polícia de San Diego, que tem uma força de cerca de dois mil oficiais. "Você realmente desenvolve uma antena própria ao interrogar pessoas por tantos anos", disse Chris Ellis, tenente da força que convidou os pesquisadores a realizar o treinamento. "Mas estamos abertos a qualquer coisa que facilite nosso trabalho e nos torne mais precisos."

Essa abordagem, por mais promissora que seja, tem suas limitações. Ela se aplica apenas a uma pessoa falando sobre o que aconteceu durante um período específico - não a fatos individuais como "Você viu uma pasta vermelha no chão?". Pode ser pouco adequada também para alguém traumatizado ou não interessado em falar, disse Morgan. E tem poucas chances de apontar a pessoa que muda um pequeno, mas crucial, detalhe na história - "Claro, estava lá, dei uns murros, mas não sei nada sobre faca alguma" - ou, ainda, o especialista ou mentiroso patológico.

Mas a ciência está evoluindo rápido. Bull, Vrij e Par-Anders Granhag da Universidade Goteborg, na Suécia, estão descobrindo que desafiar as pessoas com peças de provas anteriormente reunidas, gradualmente as introduzindo durante o interrogatório, aumenta a pressão sobre mentirosos.

E tudo isso pode ser feito sem ameaças ou abuso, que torna as coisas mais fáceis para policiais e suspeitos. Columbo, ao que parece, não está mais restrito à TV. [BENEDICT CAREY. Tradução: Amy Traduções]


Como detectar mentiras

Na lida com relacionamentos para se defender é imprescindível ter algum conhecimento sobre como detectar mentiras, como perceber quando outra pessoa está tentando enganar você.
Estar preparado para ser enganado não quer dizer que você seja inseguro ou que você desconfie da pessoa, simplesmente demonstra que apesar de você depositar confiança nas pessoas você está PREPARADO para o pior, pois infelizmente nunca sabemos onde estamos pisando e é melhor perceber as coisas antes que sejam tardes demais.

Detectar mentiras é um assunto complexo e irá exigir uma série de posts, a principio irei descrever alguns mecanismos de como perceber quando alguém está mentindo ou omitindo algo de você.

Para este primeiro texto irei reunir cinco sinais de como identificar que alguém pode estar mentindo ou omitindo algo de ti.

Algumas dessas dicas podem ser tão sutis que você pode facilmente esquece-las a não ser que esteja prestando muita atenção, enquanto outras são bem óbvias. Em alguns casos você estará procurando por mentiras por omissões (aquilo que deveria estar lá, mas não está), e em outros casos mentiras por comissões (coisas que foram ditas que são inconsistentes com o resto da mensagem).

Algo a ser esclarecido antes de iniciar as dicas é: Assim que você perceber que alguém está mentindo pra ti, deves confrontar a mentira imediatamente? Normalmente NÃO. A melhor maneira de lidar com isso, é gravar o fato na sua cabeça e continuar com a conversa, a fim de extrair mais informações e ter mais terreno para encontrar mais inconsistências. Toda vez que você deixa o mentiroso perceber que você está desconfiando dele, normalmente ele vai ficar mais defensivo e tentar ser mais convincente, o que inevitavelmente vai dificultar sua extração de informações.

Abaixo seguem cinco dicas de como detectar uma mentira:


1- A linguagem dos olhos

Nenhum ou pouco contato visual direto é um clássico sinal da mentira. Uma pessoa que está mentindo normalmente faz de tudo para evitar contato visual. Inconscientemente ela sente que você pode ver "através" dele devido ao contato visual. E sentindo-se culpada ela não consegue encarar você.
Quando encarada visualmente ela olhará para baixo ou balançará os olhos.
Normalmente quando dizemos a verdade ou estamos ofendidos por uma falsa acusação nós tendemos a concentrar totalmente no que estamos falando e termos uma conversação fixa. Nós olhamos fixamente para a pessoa que nos está acusando de algo que não fizemos e fazemos de tudo para não desviar o assunto, já que ninguém gosta de ser acusado falsamente.



2- O corpo nunca mente (falta de gestos)

Quando alguém está mentindo ou guardando algo, ela tende a ser menos expressiva com suas mãos e braços. Se ela estiver sentada ela tende a ficar com a mão no colo, ou se ela estiver de pé pode botar a mão no bolso ou apoiar ela em algum lugar para limitar o movimento das mãos.
Quando os dedos estão fechados ou entrelaçados normalmente indicam que a pessoa está "fechada" ou "guardando algo" já que dedos totalmente abertos e movimentos leves da mão indicam abertura.

Você já notou que quando está empolgado falando algo, suas mãos e braços balançam bastante enfatizando seu ponto de vista e sendo CONGRUENTES com seu entusiasmo? E você também já notou que quando você está falando algo que você não acredita seu corpo ecoa suas emoções e se torna menos expressivo?

Outro sinal importante é que quando você pergunta algo pra ela, e ela responde virando as mãos para abaixo ou fechando elas indicam que ela pode estar escondendo algo, se ela estivesse verdadeiramente confusa ela viraria as mãos para cima como se estivesse dizendo "Eu não entendo o que você quer dizer, pergunte mais" ou "eu não tenho nada a esconder".


3- A congruência da reação

O tempo das reações é algo que normalmente é difícil de fingir. Observe atentamente e provavelmente você não será enganado. Uma reação que não é verdadeira normalmente não é espontânea, e além disso existe um certo "atraso" no tempo de duração da reação falsa. Uma reação verdadeira normalmente começa de maneira espontânea e termina de maneira abrupta.

A surpresa é um bom exemplo disso. A surpresa vem e vai embora rapidamente, se então ela parece "prolongada" provavelmente é porque é falsa. Quando estamos fingindo estar surpresos, a maioria de nós mantém um tempo maior de cara de "surpreso" que parece até plastificado de tão forçado que fica.

Portanto é importante verificarmos a espontaneidade e o tempo das reações, reações falsas duram mais, começam atrasadas e parecem quase plásticas, pois a pessoa está tentando enfatizar algo que não foi natural. Podemos verificar isso facilmente em atores e políticos que tentam enfatizar reações de maneira que fica totalmente artificial.


4- Se ela está olhando em direção à porta.

Assim como nós saímos fora quando alguém nos ameaça fisicamente, a pessoa que sente uma desvantagem psicológica irá virar-se ou ir embora do seu acusador. Quando estamos confiantes de nossas ideias e argumentos nós tendemos a se mover para perto de quem falamos. O mentiroso é relutante em chegar perto ou encarar de frente quem o acusa. Ela vira a cabeça em direção à porta, ou vira o corpo, mas dificilmente encara de frente o acusador. Olho por olho normalmente é uma atitude de quem quer refutar uma acusação falsa e não de quem está mentindo.

Sempre procure por qualquer tipo de movimento em direção a saída. Se sentindo inconfortável ela pode virar seu corpo ou até se dirigir em direção a saída.


5- O dedo que nunca aponta.

Alguém que está mentindo ou escondendo algo raramente aponta seu dedo tanto pro ar quanto na cara da pessoa. Apontar o dedo indica convicção e autoridade. E também ênfase em um argumento. Alguém que está com medo de ser descoberto provavelmente não irá tomar esse tipo de atitude não verbal.

Esses são cinco maneiras de descobrir que existe alguma coisa faltando ou alguma enganação por parte da espertinha para quanto você. Existem diversas outras maneiras, e casos que essas técnicas não são aplicáveis (como no telefone por exemplo) e outras se aplicam melhor. Nos próximos textos irei descrever formas de arrancar uma mentira de alguém, através de sofisticados mecanismos psicológicos que irão acurralar o mentiroso.

É importante notar que mentir é uma atividade. Quanto mais uma pessoa mente e engana, melhor ela fica nisso. Mas assim como o mentiroso pode melhorar suas habilidades aqueles que querem se prevenir de mentirosos também podem, então se este é um assunto do seu interesse não deixe de pesquisar outras fontes a respeito do assunto, para que você nunca mais seja enganado novamente.