Nilvana Cristina Almeida, de 14 anos, havia saído de casa para se encontrar com dois amigos.
Nilvana Cristina Almeida, de 14 anos, foi encontrada morta nesta
quarta-feira (27), em uma propriedade rural privada localizada
em Piapetangui, no município de Viana.
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Conforme publicado na comunidade Desaparecidos, do portal Gazeta Online, na última sexta-feira (20), a menina desapareceu na tarde do dia 15 março, quando saiu de casa para encontrar dois amigos em um ponto de ônibus no bairro Ipanema, também na cidade.
Nesta quarta, policiais civis foram acionados, por volta das 8h30, por um funcionário do sítio, que encontrou o corpo da jovem. De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Orly Fraga, Nilvania estava deitada de bruços, em uma cova rasa. Metade do corpo - da cintura para baixo - estava enterrado. No local havia muitos galhos e folhas.
"A cova deve ter sido revelada após as chuvas, que afastou a terra e desenterrou parte do cadáver", disse.
Os pais da adolescente ficaram sabendo da notícia por meio de uma tia. A mãe de Nilvania, Maria Nilza Silva Torezoni, foi até o local e reconheceu o corpo por causa das roupas, segundo o delegado. "Estava em avançado estado de decomposição. Vários ossos já estavam aparecendo, como os da cabeça. A mãe só reconheceu as vestes: o cinto, o sutiã, a camisa e o short", explica Orly.
"O inquérito já foi instaurado, mas ainda precisamos da confirmação do DML de que é mesmo a Nilvania. A mãe reconheceu apenas pelas vestes, mas só exames, como o da arcada dentária, poderá dar a certeza que precisamos para prosseguir. Também não foi possível identificar se ela foi morta por arma de fogo ou objeto cortante", afirma.
O laudo do DML deve sair em um prazo de 10 a 15 dias. Procurado pela equipe de reportagem, Armindo se limitou a dizer que "a família está sofrendo muito" e que "querem se reservar nesse momento". Os pais da jovem aguardam pela liberação do corpo
Apelo
Na ocasião do desaparecimento, Maria Nilza disse que a filha era uma menina tranquila e muito estudiosa, mas de um ano e meio pra cá ela fez umas amizades na escola e começou a ficar rebelde.
Ainda segundo a mãe, Nilvania não frequentava "noitadas", não bebia e nem fumava. Os lugares que a menina frequentava eram todos próximos de casa.
Ela também dizia acreditar que alguém estava impedindo a filha de se comunicar e fez o apelo: "Eu imploro, libertem a minha filha".
Fonte: Gazeta Online
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