Segundo informação da PM, a residência ficou completamente destruída
Lívia Gil de Sousa Pereira, 13 anos, foi morta a facadas por colega de 11 anos em Conceição da Barra Foto: Reprodução/álbum de família |
A casa da menina de 11 anos que matou uma adolescente Lívia Gil de Sousa Pereira, de 13 anos, a facada, em Conceição da Barra, foi incendiada nesta sexta-feira (15). Segundo informação do sargento Coimbra, da Polícia Militar, a residência, que fica no bairro Antônio Lopes, ficou completamente destruída. Não havia ninguém na casa. Todo o telhado desabou.
O Corpo de Bombeiros de São Mateus foi acionado para atender à ocorrência, mas quando chegou ao local, a casa já estava totalmente queimada. Mesmo assim, a equipe ainda trabalhou durante três horas para evitar o desabamento total da residência. "Geladeira, fogão, móveis, tudo foi destruído", explicou o sargento.
Mais cedo, uma equipe da Polícia Militar chegou a acompanhar a família para a retirada dos móveis, mas eles não conseguiram um carro para transportar os pertences.
Por volta das 16 horas desta sexta-feira, uma equipe da Defesa Civil esteve no local e condenou a estrutura da casa. Uma retroescavadeira demoliu o restante da residência, para evitar o risco de novos desabamentos. A família deixou o município.
Pai já havia denunciado ameaças
O pai de Lívia, o borracheiro José Pereira, 47 anos, já havia denunciado de que moradores do bairro estariam dispostos a colocar fogo na casa da família da menina acusada do assassinato. Um vizinho da residência disse que, na noite de quarta para quinta-feira, alguém já havia tentado atear fogo na moradia. “Escutei o barulho de uma garrafa de cerveja se quebrando e um forte cheiro de gasolina. Quando fui ver o que estava acontecendo, vi três pessoas correndo na rua. Aí, percebi que o portão e parte da parede da residência estavam em chamas. Em seguida, eu apaguei o fogo. Acredito, sim, que este incêndio tenha sido criminoso”, disse.
Silêncio
Por volta das 16 horas desta sexta-feira, uma equipe da Defesa Civil esteve no local e condenou a estrutura da casa. Uma retroescavadeira demoliu o restante da residência, para evitar o risco de novos desabamentos. A família deixou o município.
Pai já havia denunciado ameaças
O pai de Lívia, o borracheiro José Pereira, 47 anos, já havia denunciado de que moradores do bairro estariam dispostos a colocar fogo na casa da família da menina acusada do assassinato. Um vizinho da residência disse que, na noite de quarta para quinta-feira, alguém já havia tentado atear fogo na moradia. “Escutei o barulho de uma garrafa de cerveja se quebrando e um forte cheiro de gasolina. Quando fui ver o que estava acontecendo, vi três pessoas correndo na rua. Aí, percebi que o portão e parte da parede da residência estavam em chamas. Em seguida, eu apaguei o fogo. Acredito, sim, que este incêndio tenha sido criminoso”, disse.
Silêncio
Moradores entrevistados pela equipe da TV Gazeta Norte disseram não ter visto o início do incêndio. Ninguém quis gravar entrevista, mas todos diziam acreditar que o incêndio tenha sido motivado por vingança.
O risco de reação de parentes e amigos da adolescente morta já existia desde a quinta-feira (14), data do homicídio. Tanto que o juiz da 2ª Vara de Conceição da Barra, Leandro Cunha Bernardes da Silveira, determinou em caráter liminar, ontem mesmo, o encaminhamento da criança ao pronto-socorro do Hospital Estadual de Atenção Clínica, em Cariacica, para avaliação psiquiátrica.
O Ministério Público Estadual (MPES) requereu ao magistrado a aplicação de medida protetiva em favor da criança porque havia indícios de que ela corre risco se continuar na cidade.
A menina, acusada de matar uma adolescente de 13 anos a golpe de faca, será acompanhada dos pais e do membro do Conselho Tutelar. O juiz determinou que ela receba todas as medidas terapêuticas que forem prescritas pelo médico.
No documento enviado à 2ª Vara, laudo médico atestava a necessidade urgente de avaliação psiquiátrica. O transporte deverá ser realizado pela Secretaria Municipal de Saúde com o acompanhamento do comissário da Infância e Juventude do Juízo.
"Era uma menina comportada"
"Era uma menina comportada"
A reportagem conversou com o avô da menina acusada de ter cometido o assassinato. Ele diz que desde a tragédia não vê a neta.
Como é sua neta?
Quando o pai dela se separou e arrumou outra mulher, eles moraram lá em casa, por uns dois anos. A menina não é de bagunça, não é nem de responder a gente. Educada, comportada. Nunca tinha ouvido falar de nenhuma briga dela com outras garotas. Foi uma grande surpresa o que aconteceu.
Ela reclamou com o senhor de ameaças?
Não direto para mim. Falava em casa que a menina (Lívia) a perseguia, iria bater nela, e até matá-la.
Como o senhor se sente agora?
Minha mulher e eu não conseguimos dormir, pensando nessa tragédia.
Diretora diz que elas não brigavam na escola
A diretora da Escola Municipal Deolinda Lage, Rute Novaes, onde as duas garotas estudavam, disse que elas nunca brigaram no colégio. “Mesmo com a escola sendo pequena, eu não tinha conhecimento algum sobre algum desentendimento entre as duas. Foi uma surpresa, muito ruim, por sinal”, disse.
A diretora disse ainda que as duas eram “excelentes alunas”. A acusada do assassinato começou a estudar na instituição no segundo trimestre do ano passado e cursava a 5ª série. Lívia já estudava há mais tempo no local e estava na 8ª série.
A diretora disse que o tema violência será enfatizado nas palestras da unidade.
A Gazeta
(Com informações da TV Gazeta Norte)
(Com informações da TV Gazeta Norte)
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