A vítima, que tem a patente de cabo, chegou a ser transferida de setor por não aceitar o assédio
O coronel Carlos Rogério Gonçalves de Oliveira, 47 anos, diretor de Apoio Logístico da Polícia Militar, foi preso na manhã de hoje (16). Ele foi acusado, pela terceira vez, de assediar sexualmente uma funcionária que também é militar. O fato aconteceu em Vitória, na corporação.
A vítima, que tem a patente de cabo, trabalhava com o coronel Gonçalves e chegou a ser transferida de setor por não aceitar o assédio. Diante da situação, decidiu procurar o Comando e a Corregedoria da PM, onde denunciou o fato, na última sexta-feira. Ela apresentou gravações dos assédios feitos pelo coronel.
A vítima, que tem a patente de cabo, trabalhava com o coronel Gonçalves e chegou a ser transferida de setor por não aceitar o assédio. Diante da situação, decidiu procurar o Comando e a Corregedoria da PM, onde denunciou o fato, na última sexta-feira. Ela apresentou gravações dos assédios feitos pelo coronel.
Afastamento
A gravidade do caso levou à solicitação, ao Juízo Militar, da prisão domiciliar do coronel – um dispositivo conhecido como “menagem” no Código Militar. Foi aberto um inquérito militar (IPM) e ele foi detido na manhã de ontem. Gonçalves também foi afastado de suas funções na Diretoria de Apoio Logístico da PM.
A vítima, que compareceu à Corregedoria da PM acompanhada do marido, que também é militar, retorna ao trabalho nesta segunda-feira. Sua transferência de setor, promovida pelo coronel Gonçalves, será suspensa.
No final do ano passado Gonçalves tinha sido submetido à instância máxima de decisão da Polícia Militar – o Conselho de Justificação – que o inocentou das acusações de assédio sexual por falta de provas. Mas ele responde a mais dois inquéritos, pelos mesmos motivos, cujas investigações estão sendo conduzidas pela Promotoria Militar.
Uma destes inquéritos teve início em 2010, após a Associação de Cabos e Soldados denunciar o assédio a uma soldado. Como ela não teria cedido, acabou punida com prisão e transferida para outra unidade operacional. A outra acusação foi de uma tenente, em situação semelhante.
Promoção
No final do ano passado Gonçalves tinha sido submetido à instância máxima de decisão da Polícia Militar – o Conselho de Justificação – que o inocentou das acusações de assédio sexual por falta de provas. Mas ele responde a mais dois inquéritos, pelos mesmos motivos, cujas investigações estão sendo conduzidas pela Promotoria Militar.
Uma destes inquéritos teve início em 2010, após a Associação de Cabos e Soldados denunciar o assédio a uma soldado. Como ela não teria cedido, acabou punida com prisão e transferida para outra unidade operacional. A outra acusação foi de uma tenente, em situação semelhante.
Promoção
Na época em que ocorreram as primeiras denúncias o oficial era tenente-coronel e comandante do 2º Batalhão da Corporação, em Nova Venécia. Depois disso, ele foi promovido a coronel e passou a trabalhar no Comando da PM.
Militar desrespeitou hierarquia
A existência de indícios claros de conduta inadequada foi o que levou a Justiça Militar a prender o coronel Carlos Rogério Gonçalves de Oliveira, um dia após ser denunciado por assédio sexual a uma colega de trabalho.
A decisão rápida foi necessária, segundo o comandante da Polícia Militar, coronel Ronalt Willian, em decorrência da gravidade da situação. “Não admitimos atentados à hierarquia e à disciplina da PM”, disse, assinalando que acompanhou pessoalmente o caso na tarde da última sexta-feira, junto com a Promotoria e o Juízo Militar.
Willian informou ainda que o coronel Gonçalves já respondia a dois outros processo pelo mesmo motivo. Havia ainda o risco a integridade não só da vítima, mas também das testemunhas, por isto houve a decisão pela prisão domiciliar. “Ele também responde a processos por coação a testemunhas”, explicou o comandante.
A vítima, segundo Willian, estava muito abalada com a situação quando procurou a Corregedoria da PM e por isto só pôde formalizar a denúncia na última sexta. O coronel foi procurado para dar a sua versão, mas não foi localizado pela reportagem.
Militar desrespeitou hierarquia
A existência de indícios claros de conduta inadequada foi o que levou a Justiça Militar a prender o coronel Carlos Rogério Gonçalves de Oliveira, um dia após ser denunciado por assédio sexual a uma colega de trabalho.
A decisão rápida foi necessária, segundo o comandante da Polícia Militar, coronel Ronalt Willian, em decorrência da gravidade da situação. “Não admitimos atentados à hierarquia e à disciplina da PM”, disse, assinalando que acompanhou pessoalmente o caso na tarde da última sexta-feira, junto com a Promotoria e o Juízo Militar.
Willian informou ainda que o coronel Gonçalves já respondia a dois outros processo pelo mesmo motivo. Havia ainda o risco a integridade não só da vítima, mas também das testemunhas, por isto houve a decisão pela prisão domiciliar. “Ele também responde a processos por coação a testemunhas”, explicou o comandante.
A vítima, segundo Willian, estava muito abalada com a situação quando procurou a Corregedoria da PM e por isto só pôde formalizar a denúncia na última sexta. O coronel foi procurado para dar a sua versão, mas não foi localizado pela reportagem.
A Gazeta
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