sábado, 15 de dezembro de 2012

Estudo. Os países dos mais ‘bem dotados’ do mundo e médicos tiram dúvidas sobre o tema


Estudo. Os países dos homens mais ‘bem dotados’ do mundo e médicos tiram dúvidas sobre o tema

Na semana em que a Universidade de Ulster, na Irlanda, divulgou uma pesquisa que mostra os países mais "bem dotados" do mundo, urologistas brasileiros ponderam: a maioria dos homens que procuram tratamento para aumentar o pênis já têm o órgão sexual em tamanho normal. O Brasil não participou do estudo irlandês mas, de acordo com o urologista Valter Javaroni, a medida "normal", por aqui, vai de 13 a 15 centímetros, em estado de excitação.

— A sociedade ainda é muito machista. Então, o tamanho do pênis é hipervalorizado. O homem normal acaba se rotulando, tem medo de virar chacota e fica à mercê de propagandas milagrosas — afirma Javaroni, que é membro da Sociedade Brasileira de Urologia.

Os especialistas garantem que, para o desempenho na hora H, tamanho não é mesmo documento. A não ser nos casos de micropenia — doença em que o órgão alcança, no máximo, oito centímetros. Quando esses casos são descobertos antes da puberdade, é possível reverter o problema com hormônios.

— É muito importante que, aliado ao pediatra, haja um acompanhamento com o urologista ao longo da vida.
Apesar de ter um pênis que mede 17 centímetros — mais do que a média brasileira —, um tradutor de São Paulo busca na Justiça uma alternativa para chegar a 25 centímetros de comprimento.

— Eu tenho um trauma da adolescência. Os médicos dizem que o tamanho é normal mas nesta situação a parte física não pode ser levada em consideração, mas sim meu emocional e psicológico, pois não me aceito assim — afirma o homem, que prefere não ser identificado.

Segundo o urologista Luis Cesar Spessoto, a única alternativa para casos como este são cirurgias ainda em fase de testes em universidades. As conclusões ainda podem demorar anos.

Extra


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade para comentar,mas lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos felizmente não podemos publicar.