sábado, 23 de fevereiro de 2013

Filmada em cena quente em mar de Rio das Ostras se defende: 'Não transei'

Mulher filmada em praia de Rio das Ostras se defende: ‘Eu não transei’; veja o desabafo
Wanderlea dos Santos Silva, de 41 anos,
foi filmada no mar de Rio das Ostras 

A recepção inicial é fria. Na porta de casa, no Vale do Ipê, em Belford Roxo, Wanderlea dos Santos Silva, de 41 anos, reluta em falar sobre as cenas quentes que protagonizou no carnaval de Rio das Ostras ou do vídeo que correu a internet esta semana. Aos poucos, mais solta, ela revela: ‘Eu não transei’. Nas imagens acima, Wanderlea aproveita para se defender das críticas que vem recebendo na internet.

- Estou pensando em processar o Youtube se eles não tirarem essas imagens do ar. Eu já tenho um advogado, mas também posso procurar um defensor público, não sei ainda. Essa situação toda me causou muita dor de cabeça. Olhei os comentários do vídeo e até tinha bastante gente me defendendo, mas outros falavam muita bobagem.

É isso mesmo. Wanderlea tem um companheiro, Johne Max Geraldo dos Santos, de 38 anos (ou apenas Max). Os dois se relacionam há cerca de dois meses, mas foi justamente logo após o flagrante com outro homem que o casal passou a dividir o mesmo teto, dormindo lado a lado pelas últimas duas semanas.

— Eu mesma contei pra ele sobre isso tudo assim que voltei de viagem, antes de saber dessa coisa de vídeo — diz Wanderlea, que apenas ontem, em uma lan house, assistiu às cenas em questão: — Não transei com o rapaz. Acho que ele só disse na delegacia que fez para aparecer. A gente se beijou, foi bom e faria de novo, mas quem pode dizer se eu estava com o biquíni abaixado? Estão falando demais, e eu não devo nada a ninguém.

Já Max, surpreendido ao chegar do trabalho e encontrar a amada dando uma entrevista, parece realmente ter levado numa boa toda a situação. No entanto, embora não tenha hesitado em perdoar Wanderlea, o funcionário de uma transportadora preferiu não assistir ao vídeo. Afinal, o que os olhos não veem, o coração não sente (ou sente menos).

— Tem que entender, né. Gosto muito dela. E se veio me contar por conta própria, não tenho por que duvidar de nada. Eu confio — assegura.

Ontem, mais detalhes sobre a aventura em Rio das Ostras de Wanderlea, que é mãe de um casal de gêmeos de 9 anos, vieram à tona. Ela e o rapaz de 27 anos, auxiliar de serviços gerais na cidade do Norte Fluminense, se conheceram horas antes de entrarem juntos no mar, na sexta-feira anterior à folia. O mergulho caliente aconteceu depois de um bate-papo animado e algumas cervejas

Na noite de ontem, no aconchego do lar, Wanderlea conseguiu até brincar com o apelido que ameaça vingar: "Cicarelli de Rio das Ostras".

— Se fosse com o Max, eu com certeza teria chegado aos finalmente — garante.
Max, sorrindo, apenas concorda com a cabeça.
Wanderlea e o companheiro, Johne Max Geraldo dos Santos. Foto: Urbano Erbiste

Veja a entrevista com a dona de casa

O que aconteceu na praia?
Não aconteceu nada demais. Não mantive relações sexuais com ninguém dentro d'água. Fui com os meus filhos para a praia. Conheci um rapaz. Tomamos cerveja em frente à praia e depois fomos para a água. Ficamos conversando e rolou um beijo. Qual o problema se eu beijar alguém? Mas não transamos. Meus filhos estavam perto de mim.

Por que, então, você foi parar na delegacia?
A guarda me chamou e falou que eu tinha sido vista fazendo sexo. Falei: "Não estava fazendo isso". Chamaram uma conselheira tutelar, que ficou com os meus filhos. Fiquei quase três horas na delegacia. Pedi para fazer exame de corpo de delito para provar que não tinha transado.
Você veio para Rio das Ostras passar o carnaval?

Vim na quinta-feira (um dia antes do incidente na praia), para ver a minha filha mais velha, que tem 19 anos e mora na cidade. Moro em Belford Roxo, com os gêmeos (um casal de 9 anos). Não trabalho porque o pai deles paga pensão e prefere que eu fique em casa cuidando.

Como foram os dias após o episódio?
Fiquei com medo de voltar à praia e que as pessoas ficassem me olhando e apontam para mim. Me senti constrangida. Ia ficar uma semana, mas fui embora na segunda-feira. Acabou com o meu carnaval.

Você pretende tomar alguma providência?
Estou pensando em processar o Youtube se eles não tirarem essas imagens do ar. Eu já tenho um advogado, mas também posso procurar um defensor público, não sei ainda. Essa situação toda me causou muita dor de cabeça. Olhei os comentários do vídeo e até tinha bastante gente me defendendo, mas outros falavam muita bobagem.

Não viu o flagra? Dá uma conferida:



extra.globo.com

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